A Civilização Maia é
considerada um enigma para os historiadores e arqueólogos do século XXI. Uma
sociedade pré-colombiana altamente desenvolvida.
Essa civilização se localizava
na América Central, Sul do México, por volta de 700 a.C a 1200 d.C. Sua
História é dividida em três fases: Alvorecer (700 a. C), Expansão (900 d. C) e
Crise (1200 d. C). Suas principais cidades eram Chichen-Itzá, Mayapán, Tikal,
Copan, entre outras.
A sociedade Maia era um
complexo de cidades- Estados autônomos, ou seja, não centralizado, porem com
alguns elos culturais que veremos mais adiante. Cada Cidade-estado é governada
pelo Halach e este deveria consultar o Conselho dos Anciãos, não tendo por tanto
o poder supremo. Os cargos da Sociedade eram divididos entre os “Homens
superiores”, que tinham a função religiosa e administrativa; os “Homens
inferiores, homens comum, trabalhadores que prestavam serviço ao estado”.
A economia dos Maias era
baseada na agricultura e comércio, com trocas comerciais. Existia tributo sobre
o comércio e o excedente econômico, mas não havia um sistema tributário bem
organizado.
Religiosamente eram
politeístas e seu livro sagrado era o Popol Vuh. Suas crenças e existências eram
ligadas aos astros, ao tempo cíclico e os fenômenos climáticos. Seus
sacerdotes-astrônomos tinham total conhecimento e controle sobre a vida Maia. E
a religião era o elo que ligava os povos Maias e era a função das pirâmides
escalonadas. Não podemos esquecer também que em seus rituais praticavam
sacrifícios humanos e de animais.
A cultura Maia é riquíssima
e enigmática. Foram construtores de grandes monumentos e pirâmides, entre elas
a mais importante é a pirâmide de kukulklan em Chichen-Itzá. Tinham grande
conhecimento em arquitetura, arte e astronomia, criavam diques e terraplanagem.
Suas histórias e mitos eram gravados em pedras (glifos), e símbolos que
representavam sílabas ou sons. Também tinham esporte, um jogo de bola chamado
Pelota, onde o vencido morre como sacrifício e é considerado herói.
Mas nada se iguala a maior
criação desse povo, que até hoje é um mistério, a Roda Calendárica Maia, tão
complexa e exata, cheia de profecias e controle do tempo, da matemática, da
astrologia e astronomia. É chamada de Roda Calendárica por que é um conjunto de
calendário, o Tzolkin, calendário sagrado de 260 dias e o Haab, o calendário
Solar de 365 dias. O tempo para os Maias é cíclico e determinado, o calendário
é cheio de profecias e crenças religiosas. Alias eles deixaram 7 profecias
gravadas em Estelas, profecias que falam de um novo ciclo, de mudanças, de fim
do mundo, mudanças climáticas, astrologias e etc. Tudo o que podemos ver e
viver hoje no século XXI, por tanto são profecias e alertas.
Esses são os tão falados,
mas pouco conhecidos povos Maias. Que ainda hoje nos deixam perplexos diante de
tanto misticismo e complexidade de um povo pré-colombiano que deixou seu legado
gravado nas estelas em forma de profecias para o mundo.
Rafaela Molina
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